A microbiota intestinal – uma complexa e dinâmica comunidade de microrganismos que habitam o trato gastrointestinal (TGI) – quando em equilíbrio (eubiose), desempenha um papel fundamental para saúde do hospedeiro, seja modulando o sistema imunológico, auxiliando no combate contra patógenos intestinais ou pela produção de substratos importantes na regulação de diversos processos metabólicos (Varallo et al., 2023; Tal et al., 2021)
Devido à estreita interação entre a microbiota intestinal e o hospedeiro, os estudos nessa área têm ganhado cada vez mais relevância nos últimos anos. Pesquisas científicas realizadas tanto em humanos quanto em cães, sugerem que o desequilíbrio da microbiota intestinal (disbiose) possa desempenhar um papel crucial no desenvolvimento de doenças, como a doença intestinal inflamatória, ou atuar como um agravante dessas enfermidades. (Barko et al., 2018; Rowland et al., 2016; Suchodolski, 2017)
Diversas condições podem levar ao quadro de disbiose intestinal, como por exemplo: distúrbios gastrointestinais (agudos ou crônicos), alterações de motilidade intestinal, anormalidades anatômicas, diminuição da secreção de ácido gástrico (associado ou não ao uso de medicamentos), induzida pelo uso de antibióticos (como metronidazol) e dietas com teor reduzido em fibras e alto teor de proteínas e gorduras. (Ziese A.; Suchodolski J.S., 2021)
Como a disbiose intestinal desempenha um papel crucial em distúrbios gastrointestinais e enfermidades sistêmicas, a normalização da microbiota intestinal e de sua função se torna um alvo terapêutico fundamental. Segundo Ziese e Suchodolski (2021) a oferta de uma dieta de alta digestibilidade é importante, pois reduz o conteúdo não digerido no lúmen intestinal – o que pode favorecer o crescimento bacteriano excessivo. Além disso, a inclusão de fibras especiais, prebióticos e probióticos na dieta tem demonstrado resultados significativos na normalização da microbiota intestinal.
A modulação da microbiota intestinal pela dieta deve sempre fazer parte do tratamento das disbioses intestinais (Ziese A.; Suchodolski J.S., 2021). Para tanto, é fundamental o diagnóstico preciso, para escolha do alimento coadjuvante correto e, consequentemente, o sucesso do tratamento.
Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal Cães foi formulado segundo os conceitos mais avançados da nutrição para cães que necessitam de dietas especiais. Indicado para auxiliar no tratamento de cães adultos e filhotes com distúrbios gastrointestinais, como disbiose, gastroenterite e colite, Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal Cães possui uma combinação de ingredientes de alta digestibilidade, favorecendo a digestão e absorção, além da inclusão de fibras especiais, prebióticos e probióticos, contribuindo para o equilíbrio da microbiota intestinal.
Além disso, possui antioxidantes naturais e não inclui ingredientes transgênicos em sua composição, atendendo aos tutores que prezam por um alimento com essas características.
A eficácia do produto Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal Cães foi demonstrada na prática em um estudo recente realizado na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em cães que passaram por uma transição abrupta na alimentação. Os resultados foram significativos, demonstrando uma diferenciação progressiva das comunidades bacterianas, observando-se maior abundância de gêneros bacterianos relacionados a eubiose no grupo alimentado com o Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal a partir do terceiro dia de consumo em comparação com o grupo controle.
Além disso, também houve uma melhora significativa no escore de condição fecal (ECF 4 e 3, considerados ideais) dos cães alimentados com Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal. Mediante esses resultados, Fórmula Natural Vet Care Gastrointestinal constitui uma excelente opção para auxiliar no tratamento das disbioses em cães adultos e filhotes.
BIBLIOGRAFIA:
ALSHAWAQFEH, M. K. et al. A dysbiosis index to assess microbial changes in fecal samples of dogs with chronic inflammatory enteropathy. FEMS microbiology ecology, v. 93, n. 11, p. fix136, 2017.
BARKO, P. C. et al. The gastrointestinal microbiome: a review. Journal of veterinary internal medicine, v. 32, n. 1, p. 9-25, 2018.
SUCHODOLSKI, J. S. Metabolic consequences of gut dysbiosis in dogs with IBD. Proceedings of the Nestlé Purina Companion Animal Nutrition Summit: The Nexus of Human and Pet Nutrition. Vancouver, Canada, p. 103-107, 2017.
TAL, Smadar et al. Developmental intestinal microbiome alterations in canine fading puppy syndrome: a prospective observational study. npj Biofilms and Microbiomes, v. 7, n. 1, p. 52, 2021.
VARALLO, Giovanna Rossi et al. In sickness and in health: the intestinal microbiome of dogs. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 60, p. e203612-e203612, 2023.
ZIESE, Anna-Lena; SUCHODOLSKI, Jan S. Impact of changes in gastrointestinal microbiota in canine and feline digestive diseases. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, v. 51, n. 1, p. 155-169, 2021.
Fonte: Revista Cães e Gatos
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