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Doenças do coração afetam 10% dos cães e 15% dos gatos

O diagnóstico precoce e o acompanhamento regular são fundamentais para o controle destas doenças e para a melhoria da qualidade de vida dos animais

Escrito por Vet Conecta

07 OUT 2024 - 09H51 (Atualizada em 07 OUT 2024 - 10H29)

De acordo com a AniCura, a prevalência das doenças do coração varia entre cães e gatos, sabendo-se que afetam 10% dos cães e 15% dos gatos.

No âmbito do Dia Mundial do Coração, que se assinala no dia 29 de setembro, a AniCura pretende alertar os tutores para as patologias mais comuns nesta área e para a necessidade de um diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Segundo a comunicação do grupo de clínicas e hospitais veterinários, as doenças do coração são a quarta causa de morte mais comum nos cães, entre as patologias mais frequentes nos animais de companhia, a AniCura destaca as seguintes:

– Doença Degenerativa Valvular Mitral (DDVM): Também designada por doença mixomatosa da válvula mitral, é a doença cardíaca adquirida mais frequente em cães adultos, representando mais de 70% das doenças cardíacas na espécie canina. A sua prevalência aumenta com a idade, sendo mais frequente em cães de raça pequena, como Cavalier King Charles Spaniel e Poodle.

– Cardiomiopatia Dilatada (CMD): Mais comum em cães de raças grandes, como Doberman Pinscher e Boxer, a CMD é caracterizada pelo enfraquecimento do músculo cardíaco, que se dilata e perde a capacidade de bombear o sangue de forma eficiente. É a segunda forma mais prevalente de doença cardíaca em cães, sendo responsável por 10% dos diagnósticos cardíacos.

– Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH): A doença cardíaca mais prevalente em gatos, afetando até 15% dos felinos, especialmente os das raças Maine Coon e Ragdoll4. A CMH leva ao espessamento das paredes do coração, dificultando o bombear de sangue e podendo resultar em insuficiência cardíaca ou tromboembolismo.

– Doenças Cardíacas Congénitas: Afetam cerca de 1% a 2% dos cães e gatos e incluem defeitos de nascença como estenose pulmonar, comunicação interventricular e persistência do canal arterial. Estes problemas exigem diagnóstico precoce e, muitas vezes, intervenção cirúrgica.

“O diagnóstico precoce e o acompanhamento regular são fundamentais para o controlo destas patologias e para a melhoria da qualidade de vida dos nossos animais”, explicou Rui Máximo, médico veterinário do AniCura Atlântico Hospital Veterinário.

A AniCura afirma ainda que o recomendável são consultas regulares e exames complementares, como ecocardiogramas e eletrocardiogramas, especialmente em raças predispostas ou em animais com mais de sete anos de idade.

“A prevenção e o acompanhamento médico são essenciais. Assim como cuidamos do nosso coração, devemos também cuidar do coração dos nossos amigos de quatro patas”, acrescentou o responsável.

De acordo com a comunicação, a tosse, o cansaço excessivo, as dificuldades respiratórias e os desmaios são alguns dos sintomas que devem ser motivo de ida ao veterinário.

Fonte: Veterinária Atual

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Por Vet Conecta, em Notícias

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