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Agosto Verde: Casos frequentes de leishmaniose canina reforçam necessidade de prevenção nos cães

Uso de coleira antiparasitária em cachorros é medida essencial para combater a doença que causa alerta em diversos estados brasileiros, como Minas Gerais e São Paulo

Escrito por Vet Conecta

29 AGO 2024 - 09H00 (Atualizada em 03 SET 2024 - 11H19)

São Paulo, agosto de 2024 – Este mês é conhecido como "Agosto Verde", pois visa conscientizar sobre a importância da prevenção e controle da leishmaniose canina, uma zoonose que não só afeta gravemente os cães, mas também representa um risco significativo para a saúde humana. Com a crescente incidência de casos em várias regiões do Brasil, é crucial que os tutores adotem medidas preventivas eficazes para garantir a proteção dos seus animais e a segurança das suas famílias.

Em Belo Horizonte (MG), segundo dados do Controle da Leishmaniose Visceral Canina da Prefeitura Municipal, o total de cães soropositivos para a doença aumentou em 53,7% entre 2021 e 2023, e já são 1.483 sorologias caninas positivas entre janeiro e abril deste ano. No estado de São Paulo, a cidade de Tupã registrou, em maio, o primeiro caso de 2024 de leishmaniose visceral em ser humano.

Doença grave e que gera preocupação, a leishmaniose pode ocasionar diversas manifestações clínicas, que, inclusive, podem ser confundidas com outras enfermidades. “As reações em cães envolvem febre, aumento dos linfonodos, baço e fígado, anemia, emagrecimento, alterações dermatológicas e perda de sangue pelo nariz, além de poder levar a óbito. Atualmente, existe tratamento para a doença, no entanto, não promove a cura parasitológica”, afirma Márcio Barboza, médico-veterinário e gerente de vendas técnicas e geração de demanda da MSD Saúde Animal.

Por isso, a prevenção é o melhor caminho. Para os cães, o especialista destaca a importância de os tutores serem informados nas consultas de rotina sobre a gravidade da doença e as ações que devem ser tomadas. A doença é causada pelo protozoário Leishmania infantum que é transmitido, principalmente, por meio da picada de um flebótomo, que é um mosquito pequeno de hábito crepuscular e noturno. O método principal de prevenção da infecção é por meio do uso de inseticida tópico com propriedade repelente, como a coleira antiparasitária.

“Estudos têm demonstrado a efetividade do uso de coleiras impregnadas com inseticidas na prevenção e no controle da leishmaniose canina. No entanto, é importante estar atento na hora de escolher a coleira antiparasitária, isso porque o tutor precisa entender se o produto utilizado tem, em sua formulação, componentes citados pelos especialistas no assunto e se a sua eficácia é comprovada”, ressalta o médico-veterinário.

A coleira antiparasitária produzida pela MSD Saúde Animal, por exemplo, possui em sua composição a Deltametrina a 4% e é indicada para proteger os cães contra os vetores da leishmaniose. “Cachorros a partir de três meses de idade já podem utilizar a Scalibor, e a recomendação é que a troca seja feita a cada quatro meses. Além de alta eficácia e segurança, o produto não tem cheiro e não é necessário retirá-lo para dar banho no pet”, pontua Márcio.

Dada sua relevância na prevenção, a coleira antiparasitária Scalibor foi incorporada pelo Ministério da Saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), em 2021, como parte do processo nacional de controle da leishmaniose. Cerca de 133 municípios prioritários, de 16 estados, classificados com taxa de transmissão alta, intensa e muito intensa, disponibilizaram o produto na ocasião.

Tudo limpo

Além do uso da coleira, a limpeza do ambiente é mais uma ação de suma importância na prevenção da doença. O profissional da MSD Saúde Animal destaca: “O ambiente deve estar livre de matéria orgânica, pois é onde o flebótomo transmissor se prolifera; deve-se fazer o uso de telas de proteção específicas, principalmente no local em que o cão mais fica; é indicado evitar passeios com o cachorro ao entardecer e à noite, quando o flebótomo é mais ativo; e é preciso seguir sempre as orientações de um médico-veterinário, que é o profissional que fornecerá todas as informações que o tutor precisa para preservar a saúde do cão e de toda a família”.

Lembre-se: ao notar qualquer alteração em seu cão é importante levá-lo o quanto antes para consulta com um médico-veterinário, para que ele possa fazer o diagnóstico correto e orientar em relação aos cuidados.

Ações de encoleiramento

A MSD Saúde Animal está promovendo algumas ações de conscientização em várias regiões do Brasil, como São Paulo, Brasília, também do Nordeste brasileiro como Feira de Santana, Camaçari, Alagoinhas, Salvador, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Irecê, Itaberaba - localizadas na Bahia, e Aracaju, Lagarto e Itabaiana em Sergipe. Além destas, foram promovidas também em Pernambuco, Recife, e nas regiões de Ceará, Maranhão e Piauí. O objetivo dessas ações é auxiliar na propagação de informações da Leishmaniose e na importância do Agosto Verde para o combate e prevenção da doença.

Os eventos tiveram início no começo de Agosto e vão até o final do mês, com destaque pela presença de veterinários para esclarecer dúvidas dos tutores e promover a prevenção da doença, além de ações de encoleiramento com a coleira Scalibor®, e da experiência do Bravecto® Experience, que tem como objetivo educar e conscientizar, de uma maneira imersiva, acerca da importância da prevenção no combate a pulgas e carrapatos.

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Por Vet Conecta, em Notícias

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